“a sexualidade é uma experiência que permite ao humano ir além de si mesmo e superar a descontinuidade que condena o ser''
Por isso persegue em toda a narrativa uma busca por equacionar este problema, do erotismo ser pessoal e de ser ao mesmo tempo universal
a morte, o erotismo e a idéia de transcendência. Sendo seu estilo fragmentário, no qual produz uma “condução inacabada”.
A relação entre a morte e a excitação sexual, quando a visão ou a imaginação da morte podem dar aos doentes e aos que a almejam, o desejo de gozo sexual.
O erotismo surge como a concretude do sentimento de continuidade profunda que os seres almejam. O homem busca a substituição do seu isolamento
Toda a atividade do erotismo tem por fim atingir o ser mais íntimo, no ponto onde ficamos sem forças, onde nos enfraquecemos e nos aniquilamos. Sim pulsão de morte.
Toda realização erótica tem por princípio uma destruição da estrutura do ser fechado. A ação decisiva é o desnudamento, a nudez se opõe ao estado fechado, quer dizer, ao estado de existência descontínua. “É um estado de comunicação que revela a busca de uma continuidade possível do ser além do retrair-se em si mesmo”
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