Penso e paro
Eu como ele?
Sem os dentes, é claro
No sentido mais puro
Onde o ``ser`` é espelhado
Por que entre nós ponho muro
Se a você sou associado?
E se me botasse
Eu como o do lado
Pouco me importasse
Mas ficaria eu culpado?
O pedófilo em corpo de criança
Que recebe amor
Que canta e dança
Curaria sua doença, sua dor?
O preconceituoso, ao viver a empatia
Em mais severo nível
Mais ouvia
E tudo se tornol crível
O que mata, é morto, vencido
E recebe a notícia, agora vendo a reação
Da mãe do falecido
Aprender a sentir alguma emoção
E se eu fosse ladrão?
O mesmo da roupa listrada
E do ``pistola na mão
Seria minha alma culpada?
E se eu fosse colina?
Nenhum julgamento, pecados seus
Onisciente, livre da doutrina
E SE EU FOSSE DEUS?
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