nem sei escrever rescussitando
é ao contrario
ressuscitando
pelas pedras molhadas de cachoeiras
lembro cheiros
memória falha de um dia
diz desperta
nao, diz mais forte
DESPERTa
de perto, o que ha em suas entranhas
desejos e ventos que beijam acasos
e que ventam antigos fragmentos
que nos rodeiam
lembre que tem sonhos
se me exponho, recomponho
tropega, recordo
acordo, concordamos em continuar
incertos, cansados decertos
de errados muitos
errantes, retirantes , nomades
diante de suas escolhas
em colinas silenciosas
achei um tesouro
de esmeralda um besouro
irrompo ao estouro cidade caos
encolhas e encolhi o corpo como um feijao
num embriao
mais um na multidao
que sente que pensa preciso sentir menos
versos bobos sussurrados pequenos
calada diante da imensidao
de volta a imersao, daqui mesmo inicio a pulsacao
ainda pulsa, ainda é vivo
enquanto sou
fervo queimo e congelo
mente estudante que vive de estudar e amar
sou mar em que os patos boiam
sou o amigo em que tuas insegurancas apoiam
nao regufiado, ligeiramente descansado
estamos em casa
revezamos quem vai descansar embaixo de nossa asa
des-escondido estou aqui,
um ponto, celula, atomo
buraco, linha, onda
som e sonda
descoberto, desperto, ouvidos atentos
sao pesados tempos
notebook nao tem varios acentos
canto baixo toco voz,
o universo inteiro numa casca de noz
e mesmo assim tao pequeno corpo fraco
copo forte de vidro fortaleza, ceara´
queria me mandar,
mas isso ta longe de acabar
fico so imaginando onde vai estar
nossa proxima viagem errante
gratificante
algo que me faz crer,
viver, correr
como o sangue nas veias
as acaloradas cozinhadas juntas ceias
com meus amigos-abrigos
que cantam cantigas
absortos de todas intrigas
partilhamos trigo e tragos
consertamos com cola oriental
os vasos fragmentados em seus estragos
e o resultado fica mais lindo que o original
que me respiram como sou
que me inspiram onde quer que vou
mais valiosos que mil dinheiros
doces, falhos, verdadeiros
saudades, amigos
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