Somos todos astronautas
Cada um em seu capacete
Em seu próprio universo
Descobrindo
E desbravando a vida
Aventurando-se por aí
Falando com aliens
Achando que eles te compreendem
Teu estranho dialeto
Cavando terras vermelhas, azuis
Roxas
E percebendo
Que sabes tao pouco
Mas tao pouco
Não emite nem som mais
Está rouco
Ainda não louco
Ascende e paira
E contempla
Acha que sabe algo
Até se deparar com nebulosas
Que se fazem perder
No escuro denso de suas fumaças
Caminhos a percorrer
De onde não se tem ponto de chegada
Nem início
E a imensidão é tamanha
Micro e macro se unem
Se espremem, contraem e dilatam
Teu tamanho é único
Universo de átomo
E átomo no universo
Caminho inverso, reverso
Nada mais importa
Não há portal está tudo
Escancarado
Teu brilho ofusca as estrelas
Reflete no teu capacete
E lá vai, sônico
Mais um foguete
Mais um lembrete
teu corpo é
Um frágil palacete
Que te abriga
e te obriga
a continuar
Nenhum comentário:
Postar um comentário