domingo, 5 de fevereiro de 2017

Dobrar a meta

As pessoas zoavam a Dilma pois ela dizia umas pérolas. Mas em uma delas, eu me superei pensando nela. Nós não vamos botar uma meta, vamos deixa-la aberta. Se atingirmos a meta, nós a dobramos. Eu achava engraçado, até, hoje, ter mais uma de minhas epifanias, enquanto comia um queijo quente nesse rio de janeiro de quarenta graus ás quatro da madrugada.
A questão é: Eu deixei a meta aberta. Eu disse que queria passar para a UFRJ, mas era tao desacreditada de mim, não focalizei realmente o negócio. Não coloquei um calendário na parede, contando os dias para o enem, e fiquei dizendo ``aquela vaga é minha``. Por Tao desacreditada que eu estava, estava contando mais com a UERJ que a outra, pois achava que não tinha capacidade de passar. Deixei a meta aberta, disse que se fosse para ser, seria. Expectativas zero. Por isso que quando eu vi o resultado, chorei até meus canais lacrimais secassem.
E foi.                                              
Atingi a meta.
De acordo com a Dilma, agora vou dobrar a meta. E realmente terei que fazer isso. Agora o objetivo é sobreviver lá dentro, sabendo que de sete alunos de química, seis desistem ao longo do curso. Para eu poder analisar pós e misturar compostos, feliz da vida, ainda é necessário muito sufoco pela frente. Preciso de muitos vídeos motivacionais e muita ajuda de meus veteranos, amigos, colegas, internet, red bull, café, etc. Eu escuto a palavra CÁLCULO e já tenho calafrios, sabendo que será tenso, parece que a meta não dobrou, multiplicou. Por um número muito alto. Vamos fazer o máximo para poder atingir essa super meta pelos próximos quatro ( barra cinco, há greves, reprovações ). Enfim, muitos vídeos motivacionais, você consegue, essas besteiras de Augusto Cury. 
Não me deixem afundar.

Beijos 

Nenhum comentário:

Postar um comentário