As pessoas zoavam a Dilma pois ela dizia umas pérolas. Mas
em uma delas, eu me superei pensando nela. Nós não vamos botar uma meta, vamos
deixa-la aberta. Se atingirmos a meta, nós a dobramos. Eu achava engraçado,
até, hoje, ter mais uma de minhas epifanias, enquanto comia um queijo quente
nesse rio de janeiro de quarenta graus ás quatro da madrugada.
A questão é: Eu deixei a meta aberta. Eu disse que queria passar
para a UFRJ, mas era tao desacreditada de mim, não focalizei realmente o
negócio. Não coloquei um calendário na parede, contando os dias para o enem, e
fiquei dizendo ``aquela vaga é minha``. Por Tao desacreditada que eu estava,
estava contando mais com a UERJ que a outra, pois achava que não tinha
capacidade de passar. Deixei a meta aberta, disse que se fosse para ser, seria. Expectativas zero. Por isso que quando eu vi o resultado, chorei até meus canais lacrimais secassem.
E foi.
Atingi a meta.
De acordo com a Dilma, agora vou dobrar a meta. E realmente
terei que fazer isso. Agora o objetivo é sobreviver lá dentro, sabendo que de
sete alunos de química, seis desistem ao longo do curso. Para eu poder analisar pós e misturar compostos, feliz da vida, ainda é necessário muito sufoco pela frente. Preciso de muitos
vídeos motivacionais e muita ajuda de meus veteranos, amigos, colegas,
internet, red bull, café, etc. Eu escuto a palavra CÁLCULO e já tenho
calafrios, sabendo que será tenso, parece que a meta não dobrou, multiplicou.
Por um número muito alto. Vamos fazer o máximo para poder atingir essa super
meta pelos próximos quatro ( barra cinco, há greves, reprovações ). Enfim,
muitos vídeos motivacionais, você consegue, essas besteiras de Augusto Cury.
Não me deixem afundar.
Beijos
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