Estava vendo o feed do facebook, na monotonia das férias, quando uma imagem me chamou a atenção. Um anel todo incrustado de diamantes, desde a pedra maior, até o entorno. E primeiramente, eu pensei: Imagina sair com isso no Rio de Janeiro. Depois, comecei a ponderar sobre o anel. Quantos milhões essa desgraça deve valer. E como as pessoas superestimam o aro encrustado de gemas brilhantes, é como aqueles bichos de ficção científica que se atraem por coisas brilhantes. E é como se fosse uma coleira para o seu dedo anelar, para mostrar que você tem dono, e tal. Eu não me dou bem com jóias e acessórios. Se um cara me dá esse anel, ele ia ficar empoeirado em uma caixa pela eternidade, porque eu sei que se fosse usar, para ir a um restaurante chique, por exemplo, ia acabar tirando no banheiro e esquecendo por lá. O anel ia ficar intocado, na caixa, não ia usar no dedo nem a pau. O meu parceiro iria se irritar, dizendo que eu não valorizo seu amor e que desdenho do mesmo, mas eu não consigo gostar desse negócio, comigo os esquemas são práticos. Parabéns , você gastou seu dinheiro com algo totalmente desnecessário e que não vai acrescentar nada na minha pobre vida breve e inútil, quando eu morrer os parentes vão voar para cima como urubus para ver quem venderia primeiro. Não deem anéis, eles são não práticos e contém muitos germes e incomodam e fazem ladroes te marcarem como alvo. Em vez de gastar um milhão em um anel, gaste com livros, viagens, anel de diamante é só para as pessoas comentarem:``ohh, que romântico`` durante a fatídica cena de sessão da tarde.
Ps: Imagine a cena: andando com o anel de pedra pelas ruas de copacabana. Vem a gangue, encurrala a presa, agarra o braço, quase arranca o dedo, tira o anel, arranca o colar, pede celular e ainda pede música no fantástico.
É tenso.
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