1) Desconfie de tudo que lhe diz que vai informar o que fazer.
2)Somos corpos possíveis de realizar tudo que nos vem, se temos acesso a estratos a serem preenchidos com quaisquer subjetividades. Nos encontramos sempre em folego de invençao, de reformulaçao e ressignificaçao dos signos vigentes. ao artista, cabe a si a tarefa de lançar sua visao, interpretaçao e poética ao mundo.
3) a problematica da arte contemporanea no Brasil é real, uma vez que nunca tivemos uma cultura que debate a arte em si atraves de suas multiperspectivas, mas pelos olhares unilaterais nas características que bem conhecemos, a ponto de que o indivíduo se deparar com arte contemporanea decolonial e arte europeia, desqualifique o primeiro e exalte o último. O mercado e a questao sobre o que qual é a arte a ser promovida, patrocinada, exaltada e exposta a mídia e público. a crítica infundada somente aponta o fato, ja conhecido, de que o observa, dor que a faz deseja, de forma narcísica e partidaria, falar mais sobre si que sobre o material exposto, tendo com base a concepcao de que arte precisa estar sujeita a determinados padroes éticos e estéticos pré concebidos.
4) Sobre a passividade e a nao necessidade do discurso por tras da obra: se nos anos oitenta seria assim, nao vejo grande diferença pautada nos registros historiograficos: a obra conceitual ainda é uma bolha restrita, podemos perceber claramente que o critério de escolha mercadológica e de circulaçao, acervos em museus, ainda tem carater estético classico predominante, mesmo com o esforço constante de inúmeras instituições para alterar este quadro. ( Geralmente museus e galerias focados em arte contemporanea.)
5) O artista que nao sabe ou nao quer ser criticado, deveria procurar outro ofício, uma vez que a crítica é a repercussao, o contato direto e o impacto reverso público-obra. Negar a crítica é negar a física.
6) Concordo com a transdisciplinaridade como princípio, uma vez que somos seres plurais, e nao convencionais em caixas que nos moldam, mas nós podemos escolher quais ferramentas e artifícios compor conceitualmente, fisicamente e poeticamente nossa obra: marcernaria, dança, filosofia, astronomia, geografia , psicologia, tudo que abarca e perpassa o ser.
7) É importante pensar os diferentes tipos de subjetividades abordados para Basbaum, espaço corpo público-privado, texto-obra, imagem-virtualidade, dentre outros. Os artistas abordados sao ótimos também, trazendo Milton Machado e Waltercio Caldas, assim como uma série de referencias frutíferas e interessates.
8) Olho para esses artistas em coletivo e me sinto um pouco melancóolica de pensar que hoje esse engajamento é bem menor, imagina só, ir em caravana a um local apenas na intençao de produzir arte: se isso fosse nos dias atuais, na verdade, seria uma roda de rap, um role de graffiti ou um baile vogue, mas quem sabe uma questao menos focada em produzir arte, ja produzindo...
9) a cena durante a palestra do crítico italiano parece ter sido divertidíssima de participar. Gostaria de estar presente, sentada ao lado de Eneas Valle, que também ja foi meu professor, a observar a palestra de costas, pelo retrovisor.
10) '' torná-la( a arte-) permeável, tátil, poética – menos fronteiriça e
mais uma zona quente e liminar, onde forças livres e disponíveis
podem tanto carregá-lo de energia quanto dissolver seus planos
pré-preparados. Ali as coisas se movem de modo errático.''
Gosto deste trecho, acredito que assim o contato com a mesma seja mais democratico, mais acessível, mais acalorado, de certa forma.
11)qualquer um que tenha experimentado trabalhar com palavras, imagens e objetos pode ver quão valiosas são as passagens
que conectam campo visível e discurso. Manuseá-las (as passa-
gens) possibilita que se construa um projeto de deslocamento
entre ambas as matérias (arte e texto), descobrindo os signos de
um estado de atenção que permite melhor entendimento acerca
de como sentidos e coisas se entretecem e se relacionam entre si.
Decerto, concordo com tais afirmaçoes, uma vez que , em minha obra, trabalho com objetos-texto, manuseando-os e trabalhando sua plasticidade e elasticidade. O corpo-texto, a materialidade escrita , como em Waltercio ou Kruger, sao interessantíssimos para pensar como o ser tece e é tecido de linguagem, como o signo impera nos locais.
12)
''Porque escolher uma revista como forma de ação? É pos-
sível incorporar aí um programa interessante que atenda às
expectativas dos artistas? Pode uma revista tornar visíveis certas
demandas culturais no interior do circuito de arte? Item surgiu
como parte de uma estratégia de criar um novo campo discursivo
que pudesse articular um certo segmento da produção de arte
contemporânea no Brasil, aquela que não vê o mercado como
o principal objetivo do artista.''
Concordo,zines, rodas , revistas, artigos, todo o meio de propagaçao público, gratuito, que teria como objetivo a informaçao desprendida dos padroes midiaticos correntes, se, engajada, pode ser arma poderosa simplesmente por fornecer pensamento livre, em tempos, até se pensarmos hoje, de vigília ,repreensao e o (terrível e arcaico) retorno aos costumes morais. Inclusive, estou participando de uma revista com viés contemporaneo, que abarca piscologia em seus mais diversos níveis, e seu dialogo sempre constante com a arte, o nome é E-Psicos, recomendo a leitura.
13)''Tal é o círculo
vicioso da escrita sobre arte: artistas fazem o trabalho; críticos
comentam.'' Ou nao, no que provavelmente vai ser abordado mais abaixo, que com a globalizaçao, o acumulo de funções , o artista que busca se inserir no mercado necessita ser seu próprio curador, editor, marqueteiro,galerista, cenógrafo, etc. Talvez seja sobre isso que se trata o livro. Ou nao. Vamos ver.
14)''Podemos dizer, com certeza, que
esta estrutura não preenche as necessidades da arte como um
espaço aberto e experimental.'' acredito que isso é uma utopia, mas que nosso papel pode ser transmutar e tentar tornar acessíveis discursos e debates acerca das manifestações culturais e artísticas que, muitas vezes, ja estao aqui. Podemos apontar , direcionar, e levar a diferentes realidades.
15) concordo e adoro a ideia do texto compor um agregado conceitual-sensorial, saber equivaler os dois é uma arte incrível, a teoria com a pratica, trazendo o atual para o presente, para essa maquina de esboçar o presente, a prospecçao, incrível termo a ser utilizado pelo autor. O texto é sim, o corpo teórico da obra , assim como a obra é o estrato e corporificaçao substancial da experiencia artística.
16)
''se as palavras estiverem acopladas
aos trabalhos de um modo especial e interessante.'' Concordo, por isso meu elogio a poesia neoconcreta. Gosto dos trabalhos de arnaldo antunes, vinicius mahier, ferreira gular, décio pignatari, dentre outros.
17) Nunca acreditei, verdadeiramente, que a arte poderia produzir o irreal: descartes fala isso nas meditações, mesmo com a variante infinita de signos, é impossível gerir e fornecer um irreal, uma vez que sempre é feito a partir do real. Talvez seja uma questao da figura mítica do artista e todo esse imaginario nao técnico que perpassa o senso comum.
18) ''O que
realmente conta é a habilidade do texto em subverter o padrão
de tempo tradicional (a cadeia passado-presente-futuro)'', concordo, fazer o texto-escrita-imagem um objeto plastico, tatil, investigativo, crítico e maleavel.
19) ''A necessidade de transformação não
é uma vaga ambição, mas condição de sobrevivência.'' Também inerente , a arte é uma metamorfose, impedir seu desenrolar seria querer confina-la a um casulo rígido e impenetravel.
20) Interessante a mençao ao trabalho de Baltar, uma vez que a mesma se insere no limite entre o que é a instancia que habita e o corpo ''habitante'', o corpo como espaço célula que participa do maior, que pulsa. Corpo como materia que se equipara ao tijolo, como estrutura, esqueleto, material de construçao de subjetividade.
21) as land arts de Eduardo Coimbra sao absolutamente espetaculares, também dialogando com a questao do ''dentro-fora'', corpo espaço, interno e externo, fico agradecida de ter me deparado com o trabalho deste artista, muito interessante trabalhar e tensionar limites do que confere museu e nao-museu.
22) ''este é de fato um modo de integrar a arte no espaço
público através de estampagem, isto é, através da percepção e
memória'' a arquiquetura das ruas ja nao seria, também, arte:o pixo, o grafitti, o paisagismo, ja nao se configuram arte integrada no espaço público?
23) ''A arte contemporânea nos dá ferramentas
para a produção de Realidade, tornando visível um campo de
questões e problemas'' as questoes e problemas sao nosso foco, quais os pontos de atrito a serem provocados, a serem tensionados.
24) ''Também não quer permanecer num espaço marginal
alternativo, sem ter acesso ou participar dos acontecimentos.
Queremos nos estabelecer numa região ainda vazia, dentro
do circuito brasileiro, que permita agilidade para a realização
de iniciativas que, de outro modo, teriam que se desgastar na
burocracia das grandes instituições'' Também gostaria que minha feira independente , e do artista e curador Bruno Oliveira, a Mostra Cem, estivesse nesse lugar de agilidade , de improviso, de circulaçao nao voltada especialmente ao mercado mas a apreensao do presente, e as possibilidades de dialogo com os estratos do passado e as possibilidades do futuro.
25) ''penalizando a circulação de trabalhos menos
comprometidos com a utilização de suportes convencionais e
linguagens já reconhecidas. '' triste realidade de mentes fechadas que ou se negam ao outro, ao experimental, ao desconhecido, ao desapego. É o negar de uma face do ser humano, e também, talvez, de si
26) ''debater ou debater-se?''-> Bom título.
27) Fazer arte contemporanea é adequar-se ao silencio, é se deleitar com as instancias gozantes ( e o que o ego pode proporcionar) mas saber o local do abster-se, calar, ouvir, mais do que falar, escutar e ver , apreender o trabalho do outro, lidar com o outro, perceber-se como o Outro, para tentar desmanchar, aos poucos, essa pelicula de favoritismos e espetacularizaçao.
28) ''A força de sua ação está
em torno de nós, mas, paradoxalmente, não a vemos: isto é arte
contemporânea. Abram os olhos'' Posso, entao, como pertencente a gigantesca maratona de invisíveis, assegurar meu metro quadrado no circuito, como sempre produzindo, corpo obra objetos e texto em sintonia com o caos. amem (?) Somos corredores no escuro, buscando tesouros por dentro de nossas peles e perguntas, buscando o motivo pelo qual se busca, dentre outros.
29) ''Talvez pudéssemos pensar na palavra “cósmico”
como muito mais ambiciosa do que “global”, esta última enfatizando um tom realista e pragmático, a primeira implicando uma
mistura espiritual com as coisas e seres vivos''os povos originarios detem essa conexao cósmica e global-espiritual desde sempre, nao é mesmo? o artista como nao de etnia ou nacionalidade, como ser em um ponto de um mapa cartografico, onde o mesmo esteja tecendo sua grafia acerca do que o perpassa e o que ele consegue apontar transmutar etc, independentemente de fronteiras ou restrições locais.
30)''Mas é necessário
trazer para um primeiro plano diversas estratégias de colonização do global que pertencem ao espectro de práticas culturais
e artísticas, mostrando que diferentes estratégias de fixação nas
regiões do global estão de fato acontecendo'' Nao me cai bem este ''colonizacao'' do global, uma vez que aí ha uma diferença entre colonizadores e colonizados, um olhar hierarquico, que, de certa forma, esta presente no carater teórico da arte: O colonizador vai ser o que julga nutrir um repertório teórico mais denso, visando enaltecer sua epistemologia acerca da apreensao do mundo, creio que nao ha uma brecha para o ''colonizado'' neste discurso, logo, considero problematico.
31)'' Parece muito mais interessante tomar o global como um “campo”,
uma região habitada por padrões de relacionamento em que as
representações simbólicas podem ser redesenhadas e rearranjadas'' nao acredito que isso seja restrito ao global, e nao acessível ao bairro, município, ao regional, como buscar o regional neste tao aclamado ''global''?
32) '' a conexão local-global é
a combinação produtiva na medida em que articula dois campos
diferentes e complementares que podem produzir efeitos um
sobre o outro'', decerto, como trabalhar o que perpassa a experiencia individual do ser para o trabalho acerca deste perpassar, da experiencia em um plano maior, e que o outro possa experienciar e estar presente na mesma, talvez isto esteja próximo ao ''global''.
33) ''Uma cena completamente diferente foi construída nos anos 1980,
quando o circuito de arte brasileiro (como outros circuitos de
arte ao redor do mundo) se beneficiou do fácil fluxo de dinheiro
vivo da era conservadora Reagan-Thatcher e implementou um
ambiente de galerias que iniciaram uma eficiente conexão internacional com o mercado de arte dominante'' o investimento em arte é tao precario, quem vira as costas diante do indivíduo bem adinheirado com um pensamento duvidoso que lhe chega e diz:'' que tal se eu comprasse esta obra sua?'' Para os super engajados ( no brasil, podemos dizer utópicos) se trata de hipocrisia , para quem produz arte, talvez, seja sobrevivencia. Se este indivíduo, como no caso citado no livro, pode fornecer laços para o mercado internacional, incrível.
34) De que modo
é possível hoje falar de uma “arte brasileira”, na medida em que
sua mobilidade é determinada principalmente pelo fluxo de
capital e não pelas questões levantadas pela produção mesma,
mantida numa posição secundária?'' No momento que se discuta arte política, de resistencia , modos externos a galeria, poesia como arte contemporanea, rodas de rap, grafitti, zines, teatro, espetaculo, performances. a arte brasileira chora dourado dos fluxos monetarios direcionados ao convencional do mercado, e sangra conforme milhares buscam vender seus corpos e subjetividades, muitas vezes por um preço bizarramente inferior ao que seria considerado razoavel, devido a discussao eterna entre arte com a maiusculo vinculada a status e arte no cerne da palavra. talvez um dos erros na comunidade em que vivemos é o famoso ''arte nao da dinheiro'', pelo contrario, tudo é arte, se souber enquadrar um desenvolvimento artístico em filmes, propagandas, videos, músicas, consegue-se muito, muito dinheiro. E o caminho é difícil e dói, mas é gratificante poder trabalhar com o que ama, uma vez que vivemos em um mundo onde os sonhos sao massacrados. a arte de galeria e de a maiúsculo pode ser determinada principalmente pelo fluxo de capital, mas esta é apenas uma parcela ínfima da arte que chacoalha dimensões, cura, questiona, e esta em circulaçao, nos muros e na fala das pessoas hoje.
35) ''O Tecido local da arte e da cultura brasileira é bastante mais
complexo do que isto, revelando diversos esforços de engajamento
dentro da cena contemporânea que abordam o contexto de modo
mais crítico, isto é, evitando aceitar seus atuais contornos como
naturais, fixos e estáveis. '' acredito que seja o mínimo, necessario.
36) ''ser (ou não) um artista
não é algo de que se possa exigir limites rígidos ou absolutos,
revelando-se mais como um trânsito'' Hoje ainda é presente uma hesitaçao do que seria ou nao um artista, uma vez que muitos ainda esperam pela aprovaçao de galerias e a legitimaçao institucional para assegurar, para si, o título. Se tivéssemos uma abordagem um pouco menos hostil e mais democratica, talvez se fossemos um pouco menos operados pelo ego e em funcao do mesmo, pudessemos ter um olhar menos imperativo acerca do ser-artista, mas estar artista, uma vez que a poiesis toma conta do ser, lhe perpassa, e nao o contrario.
37) Não se trata de “ser artista todo o tempo”, ainda que André
Breton tenha nos lembrado que o artista trabalha também
dormindo, aqui acrescento um agridoce ''infelizmente'', rs.
38) saber perceber e habitar
o espaço de mediações em que se constroem as noções do “eu”
e do “outro” – É uma arte.
39) ''Esta
movimentação para fora de si não deixa de ser uma condição do
próprio exercício do gesto poético, que foge do loop narcísico e
busca hospedagem no corpo do outro – espectador, audiência,
público…'' se o gesto poético ''busca hospedagem'' e é visto como, primariamente proveniente ao que hospeda, nao deixa de ser narcísico, mas torna-se o gozo narcísico projetado em outras estratificações. O exercício do gesto poético nao pode fugir do loop narcísico, porque ele nunca veio dele.
40)''Mas o decisivo acaba sendo mesmo a
(feliz) impossibilidade de anulamento da própria poética, cuja
presença produz o tempero característico desta expressividade'' a comunicaçao entre texto e obra é uma dança, jamais um se anula perante o outro. a nao ser que essa seja a proposta do trabalho, o que seria interessante.
41)'' o fato de muitos dos principais críticos de arte
serem poetas, escritores inventores de linguagem: na inevitável
explicitação de sua condição de proximidade para com a palavra é que se passam as manobras e operações verdadeiramente
intersígnicas onde volumes de sentidos e camadas de juízos são
manuseados – espaços que incorporam transcriações imagem/
palavra em que aquele que escreve igualmente transparece enquanto usina de maquinações poéticas.- uma palavra: Logos.
42) ''Em termos ideais, uma exposição
ou evento bem-sucedido seria aquele em que o indivíduo entra
enquanto “público” e sai “espectador”, transformado pela experiência, tocado pela – e tocando a – obra de arte'' Gosto da noçao de espectador-participante, ativo.
43) ''(que fique claro: não existem apenas duas, mas a combinatória
das possibilidades envolvidas nas linhas de fuga do binarismo
simplificador, atingindo-se sempre condições reais complexas) '' Bonito, chega a ser emocionante. Deveria aplicar isso a forma como apreendemos a vida, para além da visao do bem e o mal, o que impera e direciona de forma pre-concebida, hoje, mediante o retrocesso das ordens filosóficas e epistemológicas diante de tantas crises.
44) '' que utilizando
a marca de uma “bienal” imprimisse um funcionamento completamente diverso do esperado em uma situação com esta
característica, de modo a desenvolver um modelo mais orgânico
e menos burocratizado e hierarquizado'' necessario, quero que a mostra Cem, um dia, quem sabe, venha a ser uma Bienal. Organica ela ja o é.
45) ''– portas se abrem e se
fecham a partir deste jogo (mais um a ser conduzido…), que influe
diretamente na recepção de sua própria produção (que afinal é um
dos itens básicos na legitimação de seu “estar” dentro do circuito).'' gosto do networking, de tecer teias durante os eventos, conexões sao necessarias. bons tempos, antes da pandemia, chuif.
46) Quando o poético se aproxima deste modo do jogo institucional (do qual
não deveria realmente se afastar), forçando sua presença junto
às demandas mais formais e pesadas da economia, burocracia
e hierarquia política e social, é sintoma e sinal de que alguma
agudeza de preparação e delicadeza de pensamento estão sendo
reinvindicados como ferramentas necessárias – menos idealizadas e mais próximas das lutas do dia a dia- a burocracia é cansativa, mas é parte do jogo. Infelizmente. Por uma política com editais menos rígidos e cristalizados.
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