O primeiro louro era baixo
Mas eu me encaixo
E, no mais sulista mangue
Esvaiu meu sangue
E em um momento
Éramos um corpo em tormento
Um momento não, me arrepia
Todo dia
Mas teu amor não é doce
Melodia
E, enquanto ainda é dia
Te largo a mao
Pego o aviao
Se bem que foi você
Quem primeiro largou
E quem primeiro chegou
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O segundo louro era gigante
Era muito demais
Meu mais tremendo amante
Meu amor por ti nunca vai acabar
Nos teus olhos mais profundos
Inundados
De mistério e tuas dores
Que mal me contas
Teus amores
Atrasados e passados, os quais sempre
Relembra, pois é
E eu indo para teu ninho
Cruzando teu caminho
Teu amor desigual
E nossa jornada transcendental
Tudo entre nós é constante
Pessoa apaixonante
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O terceiro louro era também grande
Porém brando
Calmo, me amando
Me abracando
Me sentia... confortável
Dormindo em teu leito
O que fiz está feito
Te decepcionei, te mandei embora
E penso
E agora
Olhe esses olhos cálidos
E repletos de carinho
É, passarinho
Eu disse para ti voar
E lá está voce
E eu nunca deixei de me apaixonar
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O sulista, o paulista, o americano
Meus amores amarelos
Meus ditadores romanos
Os que conseguiram me encantar
Pois é, complexos
Leves, pesados, intensos
Só quero lhes agradecer
Pelos momentos vividos
SEUS LINDOS
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