Para os que já habitam aqui, e aí , galera?
Como estão os monstros de vocês?
Já dilaceraram muito do bom que resta na alma de cada um?
Já escancararam os dentes ensanguentados para morder e sugar a próxima vítima?
Já cambalearam, com os membros pendendo, os ossos descolando dos tendões?
Os olhos derretendo conforme a pele vai desgrudando do cranio
E até o cranio, uma hora, vai se quebrando, amassando cérebro e ossos
E você vira uma massa vermelha ambulante
E aí , sem cabeça
Seu corpo é estuprado das maneiras mais interessantes
Seja pelo anus, seja por buracos cavados na pele
Criatividade não falta
Mas seu corpo está frio, estuprado, decapitado
Vamos cortar o resto dos membros e comer
Nem comer, está tudo podre
E tudo envenenado
O veneno na nossa própria lingua
Que quando a mordemos, sentimos cada vez mais
Comer é suicídio
Entao
Nos resta nos matar
Uns contra os outros
Nos lambuzamos no sangue ainda quente dos vários
Lutamos em meio a órgãos semi decompostos
Tiramos o último suspiro dos mais dóceis
Arrancamos os dentes dos mais ferozes
E as unhas também
E tudo que cause a famigerada
Faminta
Fedorenta
Dor
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