E seus cabelos
Mas queria seu corpo
Queria querer menos
Queria medir direito
E endireitar certo
Queria acertar
Mas o meu lado é o errado
E nem eu me entendo
Queria acreditar
Mas minhas esperanças foram sugadas
Há muito
E um pouco mais
Queria enxergar
Mas a mente me sabota
Queria sentir
Mas entre machucar pessoas
E ve-las sofrer
Prefiro apenas deixar
Ir
E eu vou
De volta para a caverna
Das prostitutas, dos bêbados, dos destruídos
Jamais foram anjos, se fossem
Há muito estariam caídos
Devido á ausencia de linhas
E o superficialismo da forma que
circunda essas palavras
aqui ficam as prosas minhas
Deste poema que tanto meço
Aqui eu fico
E aqui eu me despeço
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