Se masturbar.
É uma palavra feia.
Científica.
"Tocar uma"
Parece que quer tocar uma música.
"Bater punheta"
Me lembra um garoto de quinze anos
Que homenageia panicats e mulheres saradas
"Torcar-se"
Me lembra uma garota de alguma idade
Adolescente
Se descobrindo
...Patético.
Enfim
Não é essa a questão
A questao, ó meus amigos
É
Nosso sexo é solitário, amigos
Entre todas as pessoas
Os quais denominam-se Pequenos contatos
Tiny contacts
Nenhum te deixa satisfeito, colega
E entre todas as maos
Que podem me sacudir e me virar do avesso
Prefiro ficar só, amigos
Prefiro permanecer assim
Pois pelo menos minhas maos
Elas sim, querem e podem me satisfazer
E então, refletindo
Eu percebi que não vale o toque de pessoas
As quais pouco se fodem para mim
As sensações que eu tenho com o toque delas são falsas
Eu me sinto cada vez mais vazia
''Pega, mas não se apega"
Eis a grande questão:
Para que tenho sentimentos
Se não posso demonstrá-los?
Para que tenho bracos
Se não posso abracar?
Para que tenho uma boca
Se devo mante-la calada?
Sinto cada vez mais que estou incomodando, amigos.
Pequeniníssimos contatos.
Ínfimos.
Sexo virou solidão.
Mais banal que nunca, até com duas pessoas...
Pura solidão.
Corpos calados, que não expressam nada.
Inseguranças táteis se intercalando por cinco minutos...
E Adeus, até Nunca mais.
A cada dia, eu me supero.
"Nunca me senti mais só"
É esse meu mantra.
Não consigo me acostumar com a solidão.
Ela me machuca, amigos.
Esse mundo é muito pequeno
E com muita insensibilidade para mim, colegas
Eu pensei agora
"Alguém me mata''
Mas direi diferente
"Alguém me abraca"
Mas ainda serve a primeira opcao
Se esse "alguém" for personificação da vida.
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