quarta-feira, 22 de agosto de 2018

sem som

é estando sem som
Que se percebe o silencio
É ralando o braco
Que se percebe o arder
Da pele machucada
É incomodando o torso
Que percebe a diferenca
de uma pele maculada
E uma abatida
É vendo fungo
Que vês sua podridão
É identificando a coceira
Que olha como ignorou
Os tempos de paz

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