Cheguei, estava curiosa por como será que seriam as aulas.
Cheguei, sentei e me pus a ler o livro que estou lendo, A coisa, do Stephen King.
Vi a cara dos colegas, e de primeira me interessei por uma ou duas cabeças.
Me interessei da forma usual, sexual-afetiva, ou só uma curiosidade mesmo, quem seriam esses seres, esses corpos diferentes.
Nos botamos em roda, vi que alguns eram bastante travados nos primeiros exercícios, e vi que o primeiro era uma tentativa do professor de nos fazer relaxar, inspirando e expirando.
Fechei os olhos porque, ás vezes, estando em ambiente diferente, mesmo que eu tenha dormido duas noites naquele ginásio, ainda tinha um que de timidez defronte todas essas pessoas, umas trinta. Respirar, suspender bracos, realmente, deu para acalmar um pouco as ansiedades. E depois, para quebrar de vez a tensão , independente da natureza da mesma, um abraco.
Fizemos uma dança circular, sinceramente, achava que podia ter englobado melhor e dinamizado mais as relações, mas a ideia de trocas de energia foi bem legal, mesmo que com uma pessoa só. Houve os encontros, no transitar livre, e me senti bem andando, perambulando, mesmo que por aquele espaço restrito. Via corpos em direções diferentes, via seus olhares perdidos ou os cruzava, ainda nao houve muito toque ou interação. Fiquei, confesso, animada para as aulas seguintes, para aulas mais intensas e encontros menos efêmeros como o dessa aula. Falamos sobre nossa relação com o próprio corpo, percebi o quanto meu corpo é como uma folha em branco meio maltrapilha, e estou voltando a trabalhar nisso , voltar a lutar semana que vem, além de nadar, comer direitinho no Bandejão, comer menos doces, na real,m comer os doces tranquilamente, nao como gorduras nem frituras nem refrigerante, um pouco de doce nao faz mal, meu metabolismo ainda está rápido. Enfim, estou divagando, como sempre. Li o que achei do meu corpo, acrescentei o adjetivo ``enigmático`` de última hora, e é isso, estarei cuidando mais de mim nos próximos meses. E a aula me fez perceber certas partes as quais eu não tinha ciência, ou carinho, e me fez refletir acerca disso, apreciar cada pedacinho, com suas falhas , dobras e cores. É isso, primeira aula, introdutória ainda, e gostei de ver as diferentes visões dos outros, alguns exaltando os corpos, afirmando que os mesmos são PERFEITOS, outros em embate com questões estéticas, e mais alguns afirmando cansaço, solidão.
Foi bem interessante, está aí o registro da primeira aula.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
transe
mais
transite
pelos corpos
Esqueça
sua racionalidade
sua
sanidade
embarque
nesse transe
se enfie por cabelos
cheiros
gostos
e suor
Pelo teu corpo
As linhas sei de cor
Te sigo te acho
Onde for
Já sabe o que
Como
E onde por
Da ponta de seus dedos
Ao meio do seu peito
Ao fim das coxas
Perto da virilha
Sem perceber
Segui essa mesma trilha
Com a boca
E que nossos corpos
Possam sumir
em conjunto
Se con-sumir
Transitar
entre estado de consciencia
transcendental
Entorpecencia
E membros a latejar
Um no outro, trocando
Substancias
Entrancias
A se preencher
E o mais profundo olhar
do desejo quente
do barulhento ofegar
Da respiração entrecortante
O teu beijar
Se estabelecer, solidificar
Transformar, um só tornar
Construir, fundir
Diluir
Se
Tocar
Orquestrar
encostar fazer ferver
Pele e o que mais for
Gozar ao relento
Doce momento
Te sinto
Espalhamos ar
Quebramos, badernamos
Ignoramos
Pensamentos acatados derramamos
Te chupo por anos
Me descubro dos panos
Amantes profanos
E sexo por prazer
Em te conhecer
Em te ter
Te despir
Beber
Teu sangue teu sêmen teu suor
E mesmo assim, não podia ser pior
Me pegue me escorregue
Não hesite
Nem canse
Entre comigo
Nesse transe
transite
pelos corpos
Esqueça
sua racionalidade
sua
sanidade
embarque
nesse transe
se enfie por cabelos
cheiros
gostos
e suor
Pelo teu corpo
As linhas sei de cor
Te sigo te acho
Onde for
Já sabe o que
Como
E onde por
Da ponta de seus dedos
Ao meio do seu peito
Ao fim das coxas
Perto da virilha
Sem perceber
Segui essa mesma trilha
Com a boca
E que nossos corpos
Possam sumir
em conjunto
Se con-sumir
Transitar
entre estado de consciencia
transcendental
Entorpecencia
E membros a latejar
Um no outro, trocando
Substancias
Entrancias
A se preencher
E o mais profundo olhar
do desejo quente
do barulhento ofegar
Da respiração entrecortante
O teu beijar
Se estabelecer, solidificar
Transformar, um só tornar
Construir, fundir
Diluir
Se
Tocar
Orquestrar
encostar fazer ferver
Pele e o que mais for
Gozar ao relento
Doce momento
Te sinto
Espalhamos ar
Quebramos, badernamos
Ignoramos
Pensamentos acatados derramamos
Te chupo por anos
Me descubro dos panos
Amantes profanos
E sexo por prazer
Em te conhecer
Em te ter
Te despir
Beber
Teu sangue teu sêmen teu suor
E mesmo assim, não podia ser pior
Me pegue me escorregue
Não hesite
Nem canse
Entre comigo
Nesse transe
sem som
é estando sem som
Que se percebe o silencio
É ralando o braco
Que se percebe o arder
Da pele machucada
É incomodando o torso
Que percebe a diferenca
de uma pele maculada
E uma abatida
É vendo fungo
Que vês sua podridão
É identificando a coceira
Que olha como ignorou
Os tempos de paz
Que se percebe o silencio
É ralando o braco
Que se percebe o arder
Da pele machucada
É incomodando o torso
Que percebe a diferenca
de uma pele maculada
E uma abatida
É vendo fungo
Que vês sua podridão
É identificando a coceira
Que olha como ignorou
Os tempos de paz
sábado, 18 de agosto de 2018
domingo, 12 de agosto de 2018
Marietta baderna
Segundo biógrafos, no início os cariocas usavam o termo baderna para indicar coisas muito belas. Somente depois de a dança ser considerada fator de corrupção da juventude, a palavra assume os significados atuais.
Interessante que sempre que os moralistas tentavam boicotá-la (diminuindo seu tempo no palco, ou a colocando em segundo plano), os badernistas protestavam, batendo os pés no chão e interrompendo o espetáculo. Ao término da apresentação, saíam do teatro batendo os pés e gritando o nome da musa: Baderna.
fonte: http://mulheresquehonramorole.blogspot.com/2012/06/marietta-maria-baderna.html
Interessante que sempre que os moralistas tentavam boicotá-la (diminuindo seu tempo no palco, ou a colocando em segundo plano), os badernistas protestavam, batendo os pés no chão e interrompendo o espetáculo. Ao término da apresentação, saíam do teatro batendo os pés e gritando o nome da musa: Baderna.
fonte: http://mulheresquehonramorole.blogspot.com/2012/06/marietta-maria-baderna.html
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
ler sobre arte
arte sobre ler
sobreviler
sobre arte
ler arte
arte sobre
arte
lerartobre
Breostrar
trartesebro
to ficando louca de novo
mas dessa vez estou feliz por estar estudando muito
sobreviler
sobre arte
ler arte
arte sobre
arte
lerartobre
Breostrar
trartesebro
to ficando louca de novo
mas dessa vez estou feliz por estar estudando muito
Praça
Fique na praça
Esqueça o preço
E te apressa
Esse vazio invólucro
Em concreto
Cinza parco discreto
Engloba o tudo
E vira pedaco
Um canto
encanto de estar
e nao mais imaginar
o que pode repousar
do outro lado dos muros
do outro lado das árvores
para além do olhar
no fundo dos becos
no escuro dos furos
da sombra do esgoto
Vês, sente-se protegido
Da cidade monstro
nessa praça quadrada
da cidade mascarada
da cidade besta
da cidade que resta
resta em paz
junto com as cinzas
dos edifícios que não existem mais
da cidade que resiste
Entre os moradores de rua
E quem se permite
Ela desvendar
vagabundear
perambular
vivenciar
estar
ser
Esqueça o preço
E te apressa
Esse vazio invólucro
Em concreto
Cinza parco discreto
Engloba o tudo
E vira pedaco
Um canto
encanto de estar
e nao mais imaginar
o que pode repousar
do outro lado dos muros
do outro lado das árvores
para além do olhar
no fundo dos becos
no escuro dos furos
da sombra do esgoto
Vês, sente-se protegido
Da cidade monstro
nessa praça quadrada
da cidade mascarada
da cidade besta
da cidade que resta
resta em paz
junto com as cinzas
dos edifícios que não existem mais
da cidade que resiste
Entre os moradores de rua
E quem se permite
Ela desvendar
vagabundear
perambular
vivenciar
estar
ser
vendo olhar
vendo olhar
fatigado a latejar
que impera e desalma
impera e espalma
espera e des
acalma
fatigado a latejar
que impera e desalma
impera e espalma
espera e des
acalma
vendo alma
Vendo alma pelo preço do meu aluguel
Pra quem comprar
Vai ter que recobrar minha vida do tempo que eu estou
Estudante de artes que sabe rabiscar, que precisa pagar
um aluguel
Que ninguém da família tem saco mais de ajudar
Que está tendo que quebrar a cabeça
Para vender as coisas
Livros
Desenhos
Pinturas
Assistência a idosos
Modelo vivo
E agora
Vendedora de sua alma
Alma não transcendental pois não tem religião
Não acredito em reencarnação
Mas se você comprar pode tentar acreditar nisso
Posso reencarnar sendo uma mula
Não acho que essa alma vá para o inferno, pois também não acredito nele
Então , se está com medo de ter feito muita merda na vida, aqui está a solução
Ajudei idosos, mendigos e animais de rua
Se for católico, acredita que vai pro céu
Abraça minha alma e vai com seu deus
E cuida do meu corpo direitinho
Se quem comprar for, porventura, algum demônio
Não achem estranho se eu começar a quebrar coisas
E
matar gente
RISOS RISOS RISOS
É aqui que as coisas começam a ficar sérias
Vendo alma, rua das margaridas 37
Tratar com Mitic
Pra quem comprar
Vai ter que recobrar minha vida do tempo que eu estou
Estudante de artes que sabe rabiscar, que precisa pagar
um aluguel
Que ninguém da família tem saco mais de ajudar
Que está tendo que quebrar a cabeça
Para vender as coisas
Livros
Desenhos
Pinturas
Assistência a idosos
Modelo vivo
E agora
Vendedora de sua alma
Alma não transcendental pois não tem religião
Não acredito em reencarnação
Mas se você comprar pode tentar acreditar nisso
Posso reencarnar sendo uma mula
Não acho que essa alma vá para o inferno, pois também não acredito nele
Então , se está com medo de ter feito muita merda na vida, aqui está a solução
Ajudei idosos, mendigos e animais de rua
Se for católico, acredita que vai pro céu
Abraça minha alma e vai com seu deus
E cuida do meu corpo direitinho
Se quem comprar for, porventura, algum demônio
Não achem estranho se eu começar a quebrar coisas
E
matar gente
RISOS RISOS RISOS
É aqui que as coisas começam a ficar sérias
Vendo alma, rua das margaridas 37
Tratar com Mitic
domingo, 5 de agosto de 2018
analisando facebook como se fosse uma pessoa de fora
que não conhece tecnologia
1-Post de pessoa que teve parada cardiorrespiratória e está dizendo que está comendo coisas saudáveis. 87 curtidas, pessoas preocupadas com seu estado de saúde, e congratulando-o por estar comendo coisas saudáveis.
2- Riofestival, evento de exposição no OI futuro, vou, essa terça.
3-Pessoa muda sua foto de perfil, uma foto sorridente, com dentes muito brancos e olhos esperançosos, dentes muito certos e alinhados, perfeitos. Comentários: linda, saudades, gata. Elogios, todos gostam de elogios.
4-Um post em FRANCES do cara, o google traduziu ruim, era uma frase que dizia, é Sóbre fazer, não importa a quem, não importa o que.
5-Post de pessoa reclamando sobre liberar armas no Brasil e cortar bolsas para universitários. Eu realmente fico triste, cara. E parece que nessa história somos todos passivos, a pesar de não sermos.
6-Pessoa não sabe qual sua etnia e que fica confuso. Se rotular é quase pré-requisito, isso é meio chato, essa diferenciação racial e o que ela realmente impacta nas relações sociais, econômicas, etc.Queria que o Brasil fosse menos racista, é foda, estava no ônibus, passou os caras do governo, fizeram descer um cara, parar o transito inteiro, só para revistar o único de camisa regata, boné, e era negro. Caralho.
7-Mais exposição!! Essa em copacabana, olhe só. Haha, que divertido, vou ver se vou, e aproveitaria para ver minha mãe
Cansei. Preciso estudar, preciso ler o texto sobre errancias no meio urbano.
1-Post de pessoa que teve parada cardiorrespiratória e está dizendo que está comendo coisas saudáveis. 87 curtidas, pessoas preocupadas com seu estado de saúde, e congratulando-o por estar comendo coisas saudáveis.
2- Riofestival, evento de exposição no OI futuro, vou, essa terça.
3-Pessoa muda sua foto de perfil, uma foto sorridente, com dentes muito brancos e olhos esperançosos, dentes muito certos e alinhados, perfeitos. Comentários: linda, saudades, gata. Elogios, todos gostam de elogios.
4-Um post em FRANCES do cara, o google traduziu ruim, era uma frase que dizia, é Sóbre fazer, não importa a quem, não importa o que.
5-Post de pessoa reclamando sobre liberar armas no Brasil e cortar bolsas para universitários. Eu realmente fico triste, cara. E parece que nessa história somos todos passivos, a pesar de não sermos.
6-Pessoa não sabe qual sua etnia e que fica confuso. Se rotular é quase pré-requisito, isso é meio chato, essa diferenciação racial e o que ela realmente impacta nas relações sociais, econômicas, etc.Queria que o Brasil fosse menos racista, é foda, estava no ônibus, passou os caras do governo, fizeram descer um cara, parar o transito inteiro, só para revistar o único de camisa regata, boné, e era negro. Caralho.
7-Mais exposição!! Essa em copacabana, olhe só. Haha, que divertido, vou ver se vou, e aproveitaria para ver minha mãe
Cansei. Preciso estudar, preciso ler o texto sobre errancias no meio urbano.
tudo certo nada de novo
Há uma fase na vida do universitário
Em que ele não se preocupa mais
Com praticamente nada
Não transo, há pessoas
Mas é difícil de esquematizar
Não como, se como
Como o que tiver para comer
Como as sobras dos restos das
Migalhas
Não me visto, apenas com trapos
E buracos
De roupas que eram novas há seis anos
Invisto
Meu tempo em tentar me aprimorar
dominar mais técnicas
Me robotizar de uma forma
Que eu passe a ser ligeiramente
Reconhecido
E passe a cobrar
Mais caro pelas paradinhas
Em que ele não se preocupa mais
Com praticamente nada
Não transo, há pessoas
Mas é difícil de esquematizar
Não como, se como
Como o que tiver para comer
Como as sobras dos restos das
Migalhas
Não me visto, apenas com trapos
E buracos
De roupas que eram novas há seis anos
Invisto
Meu tempo em tentar me aprimorar
dominar mais técnicas
Me robotizar de uma forma
Que eu passe a ser ligeiramente
Reconhecido
E passe a cobrar
Mais caro pelas paradinhas
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Quem
Quem ou quais consequências determinam o poder ir direto á dança ou á filosofia ou o direito á dança e á filosofia ( o poder do eu posso dançar ou eu posso filosofar)?
Doutorado Quando o pensamento vem dançando, quando a soberania treme
-Há certo prazer entre a escrita e o toque, uma corporeidade ainda que espectral toma forma.
-É preciso pensar seriamente sobre esse direito autoimunitário de acolher já sendo hostil nas instituições acadêmicas. Direito da pura razão de sofrer do Mal de soberania, comportando-se quase como um estado-nação que pode inquerir passaportes e performar paragens em frente a uma porta, a uma fronteira, mais precisamente em frente a uma mesa de juízo de homens da filosofia.
Sérgio Pereira Andrade
Derrida (1990b) evidencia a possibilidade estrutural de todo signo de ser repetido na ausência não somente de seu referente, mas também na ausência de seu significado ou intenção determinada. Essa ausência é a différance, "uma modificação ontológica da presença", que torna legível toda linguagem muito depois do desaparecimento empírico de seus destinatários ou de seus produtores - "essa ausência não é a modificação contínua da presença, é a ruptura da presença, a 'morte' ou a possibilidade da 'morte' inscrita na estrutura da marca" (Derrida, 1990b:27-28).
"O performativo não tem seu referente fora dele ou antes dele ou diante dele (...) ele produz ou transforma uma situação, ele opera"
o ato de fala é, como rito, um acontecimento, na medida em que sua força é iterável, e sua repetição instaura sempre uma diferença.
Doutorado Quando o pensamento vem dançando, quando a soberania treme
-Há certo prazer entre a escrita e o toque, uma corporeidade ainda que espectral toma forma.
-É preciso pensar seriamente sobre esse direito autoimunitário de acolher já sendo hostil nas instituições acadêmicas. Direito da pura razão de sofrer do Mal de soberania, comportando-se quase como um estado-nação que pode inquerir passaportes e performar paragens em frente a uma porta, a uma fronteira, mais precisamente em frente a uma mesa de juízo de homens da filosofia.
Sérgio Pereira Andrade
Derrida (1990b) evidencia a possibilidade estrutural de todo signo de ser repetido na ausência não somente de seu referente, mas também na ausência de seu significado ou intenção determinada. Essa ausência é a différance, "uma modificação ontológica da presença", que torna legível toda linguagem muito depois do desaparecimento empírico de seus destinatários ou de seus produtores - "essa ausência não é a modificação contínua da presença, é a ruptura da presença, a 'morte' ou a possibilidade da 'morte' inscrita na estrutura da marca" (Derrida, 1990b:27-28).
"O performativo não tem seu referente fora dele ou antes dele ou diante dele (...) ele produz ou transforma uma situação, ele opera"
o ato de fala é, como rito, um acontecimento, na medida em que sua força é iterável, e sua repetição instaura sempre uma diferença.
para m
eu super te pegaria
Do fundo dos teus belos
Pelos, da abertura da tua blusa
aberta, ce passa eu fico
Alerta, sua voz grave me
Desperta, e cada desenho
pintura sua, é uma nova
Descoberta, e a cada pincelada
Ce ce liberta, e quando passa
me desconcerta, e quero te pegar
Da base até o topo da minha vontade
Te quero, de verdade
Teu semblante sem vaidade
Sensibilidade
A flor da pele quero te sentir
Vir e me cobrir
E é isso, vamos rir
Porque você não molha, inunda
Te espero, bonito
Segunda
Do fundo dos teus belos
Pelos, da abertura da tua blusa
aberta, ce passa eu fico
Alerta, sua voz grave me
Desperta, e cada desenho
pintura sua, é uma nova
Descoberta, e a cada pincelada
Ce ce liberta, e quando passa
me desconcerta, e quero te pegar
Da base até o topo da minha vontade
Te quero, de verdade
Teu semblante sem vaidade
Sensibilidade
A flor da pele quero te sentir
Vir e me cobrir
E é isso, vamos rir
Porque você não molha, inunda
Te espero, bonito
Segunda
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
texto p teti
texto em resposta: no outro lado nao há nada, há cinzas poeira e pele morta, as figuras históricas que tanto nos contaram foram meros símbolos bem estruturados em forma de homens em cima de cavalos, como responder perguntas que nos movem, quando mal sabemos quais sao elas? nao há perguntas, nem respostas, é um mar de insignificancia e abandono que só voce pode contornar e atribuir teus afetos e valores, o abandono do próximo é o descaso do falso, a vida corroeu teus sonhos dourados ou terás apenas estendido grande manto de veludo em cima desse baú de esperanças, que parece ser intransponível? Tua juventude ainda é plena, enquanto tiver o brilho nos olhos, as pernas firmes, o ardor viril de hormonios que nao cessam, de uma identidade que se molda e se renova, nao és pedra dura sedimentária, és o bloco a ser modelado, quebrado, transformado em algo totalmente novo, dia após dia, célula após célula, nao foi esquecido, doa tuas dores, relembre as mágoas, chute as paredes, quebre os copos, xingue e escreva tuas lástimas, bote pra fora todo esse mal a acumular como veneno estático em seu corpo, pertence ao meio que cativa, pertence a si, respeita-te a ti mesmo, olhe para frente, para os lados e para quem tem afeto e vínculos, esse é o seu momento, feche seus olhos agora, respire bem fundo, essa é sua primeira vez, voce irá morrer, mas antes, viva, viva e suje seus pés na mais macia lama, caia nos canteiros, role, brinque, viva sua eterna juventude, ande, mais um pouco, nunca está chegando, nunca desista de botar os pés no chao, e vai cair. E quando cair, levante
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
cardápio de receitas não convencionais para universitários
-Sanduíche de mel
Pegue o pão(Rap10) e taque mel. Bastante mel. Feche-o. Coma-o. Não precisa de pratos nem talheres.
-Enroladinho de queijo com mel
Pegue uma fatia de mussarela. Acrescente mel em cima. Enrole-o. Coma-o. Acredite, é bom.
-Sanduíche de sardinha com requeijão
Pegue um pão (eu prefiro o Rap10, que é um pão fininho tipo árabe, sabe), abra uma lata de sardinha no óleo, acrescente colheres de requeijão, esquente na frigideira, vire-o na manteiga, fica no formato de um taco e coma. Não precisa nem de prato. PS: cuidado, pois vai cair pelos lados e pode emporcalhar tudo.
-Sanduíche de batata com alface, tomate e requeijão
Misture a batata com o requeijão, enfie um tomate e uma folha de alface, e... é isso. Provavelmente teria uma carne, mas você estava com fome e comeu ela logo.
-Filé de frango com pimenta do reino , orégano, manteiga e sal
Ponha o frango na frigideira, tempere com pimenta do reino, orégano e sal, toste na manteiga, coma ainda quente, provavelmente com as mãos, para não sujar pratos nem talheres
-Batata com cenoura na manteiga
Ponha uma batata no meio de várias cenouras para cozinhar. Quando estiverem macias, tire-as, taque manteiga e sal nelas. É isso.
Pegue o pão(Rap10) e taque mel. Bastante mel. Feche-o. Coma-o. Não precisa de pratos nem talheres.
-Enroladinho de queijo com mel
Pegue uma fatia de mussarela. Acrescente mel em cima. Enrole-o. Coma-o. Acredite, é bom.
-Sanduíche de sardinha com requeijão
Pegue um pão (eu prefiro o Rap10, que é um pão fininho tipo árabe, sabe), abra uma lata de sardinha no óleo, acrescente colheres de requeijão, esquente na frigideira, vire-o na manteiga, fica no formato de um taco e coma. Não precisa nem de prato. PS: cuidado, pois vai cair pelos lados e pode emporcalhar tudo.
-Sanduíche de batata com alface, tomate e requeijão
Misture a batata com o requeijão, enfie um tomate e uma folha de alface, e... é isso. Provavelmente teria uma carne, mas você estava com fome e comeu ela logo.
-Filé de frango com pimenta do reino , orégano, manteiga e sal
Ponha o frango na frigideira, tempere com pimenta do reino, orégano e sal, toste na manteiga, coma ainda quente, provavelmente com as mãos, para não sujar pratos nem talheres
-Batata com cenoura na manteiga
Ponha uma batata no meio de várias cenouras para cozinhar. Quando estiverem macias, tire-as, taque manteiga e sal nelas. É isso.
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