terça-feira, 13 de março de 2018

Olhe mim/Mim olhar você

Celular
Virou célula
E a cédula
Que pega
E Paga
E Multa
E a medula
Que entorta
Pulula
Marula, marola
Bola
Esmola
Mola, pulando agora
Chora
Se expressa, na pressa
Ociosa
Vida fora de seu teatro
Troco destinos escritos
Por verdades cegas
Por não saber
Para os que leem até o fim
Um pouco de mim
E de voces
Um pouco também assim
Essa é troca estável
Destino? Fortuna? Luxo?Adversidade?
Serenidade
É poesia escrita por mais
Uma poeta que não sabe amar
Mas está aprendendo, ao rimar
E vendo
Que tudo que vai descendo
Fluindo
Rio, estou rindo
Digitando, teclando
Dá para alterar
Simplesmente, se você deixar
Fluir
Deixar
Ir

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