domingo, 25 de março de 2018

Machismo há dois mil anos

 Quando ele começa a pregar em sua cidade natal de Nazaré, é confrontado com o murmúrio dos vizinhos, e um deles pergunta sem rodeios: “Não é este o filho de Maria?” (Marcos 6:3) Esta é uma declaração surpreendente, que não pode ser facilmente descartada. Chamar um homem primogênito judeu na Palestina pelo nome da mãe – Jesus bar Maria, em vez de Jesus bar José – não é apenas incomum, é escandaloso. No mínimo, é uma ofensa deliberada com implicações tão óbvias que redações posteriores de Marcos foram obrigadas a inserir no verso a frase “filho do carpinteiro, e de Maria”. -Zelota

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