sexta-feira, 16 de outubro de 2020

qureiu[e

 dan flavin icone

arte minimalista é arte pra quem tem TOC

uma coisa depois da outra, incrível 

o meu trabalho dialoga com o da cadeira do cara la

Joseph Kosuth – Uma e três cadeiras – Apresenta uma cadeira propriamente dita, uma fotografia de uma cadeira e uma definição extraída do dicionário sobre o que é uma cadeira.

Incrídibou

Um colega meu comentou sobre a frieza das obras minimalistas , é muito potente esse aspecto, uma vez que a arte tem quase como um clichê dizser a respeito dos sentimentos, do interior, da expressão , do olhar do artista, e o minimalismo não , ele é puramente exterior, são os espaços limitados entre as formas ready-made, gosto dessa frieza, sem identidade de artista, meio exo-ego, fria, limpa, certeira, mas não tão certeira porque talvez não almeja cortar , impedir relações hierárquicas é outro fator potente, mesmo que naquelas barrinhas lá do colega tenham barrinhas em cima, do Donald Judd  ,e o cima sempre remete a superior, remetendo a filologia.Quebra a ideia narcísica do foco , do centro, isso é bem daora, parabéns Bea, ach que esses são uns dos que eu mais gostei até agora.Bem diferente dos futuristas, com sua força matriz partindo de um centro-máquina. É muito interessante na área da filosofia, pois há quem busque o ''Cerne das coisas'' ou as origens de coisas, sendo que somos mais simples que isso, a despeito os cientistas que aprendem todos os dias, bom, nós mesmos somos cientistas, e precisamos avaliar a consistencia da matéria como ela se dá, o comportamento, os afetos, as relações, porque não podemos adentrar o interior do indivíduo , e nem precisamos , porque o interior do indivíduo se expressa em seu exterior. NILISMO, É A PALAVRA CHAVE! POR ISSO QUE EU GOSTO. Porque não precisa remeter a nada, é meio dadaísta, tem um sentido, um significado exterior a obra, uma redução aos tijolos remetendo a cada indivíduo no planeta , igual , somos árvores em uma floresta pegando fogo. Gosto porque tira a ideia do mito de personalidade, do estilo.Gosto porque refurta essa dimensão privada, de conseguir acessar algo, compreender algo, ele só tá lá , são só 50 tijolos dispostos numa sala, só isso. Interessante isso sobre o eu, quando se equipara a outro eu, se dilui em um mar infinito de nós, que pode ser o inconsciente coletivo de Jung. Gosto desse aspecto do minimalismo , tentar acessar o lugar comum.Somos a soma de nossos gestos visíveis. Somos o que imprimimos, se não imprimirmos , cuspirmos, sermos, seremos só metáfora de vida. "Eu não es-
crevo; eu sou escrito.", eu não sou artista, eu sou a arte. Acessar a natureza convencional é difícil, como explicar ao leigo, Hey, essa escultura não quer realmente dizer algo intrínseco sobre a vida do artista, ou sobre alguma questão profunda, ela só é. Como assim só é? Como lidar com a necessidade do público de ver finalidade , significado?
faltam 30pags só li 45 hj dá mais não ta amanhecendo vou dormi

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