e eu fiz só para vender mesmo
Viva o capitalismo
Em plácidos braços
achei abrigo
Sincero sentimento
partilhei contigo
Enquanto em
corpo e alma me despia
Tua boca dizia,
teu semblante desmentia
Sobre romântica
história
Fiz fábula,
e nela embarcava
Pela minha
pele, arrepio
Teu rosto tornou-se
sombrio
Procurava vã
glória
Me preencher
de teu vazio
Tudo que me
oferecia
Era duro
objeto e obsessão
Sobre desconfiado e embriagado olhar
Pôs fim a
teu falso reinado
Capturado
pela mais vil chaga
Corpo
corroído e desmanchado
Febril,
contorcendo-se ao gritar
Pelo teu abandono
hei de lamentar
Tua alma
paga
Por
solitária aqui me deixar
Entre demônios
incandescentes
Dívidas, inconsistências
Obrigada,
cuspo entredentes
Uma vida, uma
eternidade
De aparências
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