te quero
menos que mereces
conforme o laço tece
e a ti me enderece
um pacote contendo
uns órgãos, então
quero te ver
quando escurece
e nem mais consigo olhar
noite cortante nefasta
não preciso enxergar
só sentir basta.
quando adormece,
meu pranto estremece,
lhe confesso, é muito estresse
nessa vida, contida
desilusão corta reto
e lhe mergulho
num mar de afeto.
olhos sorridentes brilham
pés hesitantes trilham
um suave e doce caminho
vibrantes pérolas solenes
globos oculares viram
o mar obsidiano
em que me jogo
percebe?
mais que tatuadas mãos ranzinzas?
vias paralelas
para além de uns e zeros
no meio há varios cinzas
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