não vou fazer um poema de amor remasterizado

 

Mas quero-te

Ms canso-me

nao quero-te em segredo
libertar gritar

há há há 

sabe aqueles humanos maus

me abraça vamos em rumo ao caos

mas segura firme

força na epiderme

porque o cerne 

é só o início 

cair? vamos se jogar

hoje uma menina do prédio do Santis se jogou.

Beijar o chão que tal

ou acariciar o asfalto com os cílios

quero te parado

quero gozando beijando pessoas

te quero na sua paz
sem precisar dilacerar
comer mas apreciar
quero baixar

ir lá habitar 

as fossas longe do sol

ou do ar 

oxigênio que vai nos enrugando como laranjas

um vídeo mostrando peixes

no fundo do mar

mostrando o quanto a vida surda é linda
diminuir
deita aqui pode encostar

conversar sobre tudo

tentei cantar estou mudo 
e nadar mais fundo e navegar desnudo

nos cachos cabelos seus quem sabe

antes que o mundo acabe

quem sabe eu desande

pelas cordilheira dos ande

pelas barbatanas dos tubarões andarilhos

por um segundo nos metais dos teus trilhos 

e escutar o ruído serão sinos sinais

qual o sentido do teu habitar?
por traumas trafegar

inquietantes almas
é por isso que te encontrei
imã de pensamento
corrente afluente

foge, digo mas não cismo

meu apelido é abismo

nao somos ou fomos
ou seremos

na cama suados serenos
gente
feita de fogo
é o nosso jogo
bla bla bla bla nao quero mais falar
bla bla bla nao te desejo aqui do lado
te desejo onde está
fazendo o que gosta
falando merda escrevendo bosta
e como encosta
nos outros e exposta
fratura de quem nao se importa
com nada e que nao comporta
tradicao valor nada nada nada
Água endiabrada nunca foi parada
Seus olhos nus 

Talvez tenham gosto de sal

talvez tenham gosto de mar

talvez tenham gosto de salada

talvez tenham um gosto único que eu jamais experimentarei.