Até hoje eu choro quando lembro dele. Um animal tão simples mas tão repleto de amor, um sentimento cada vez mais custoso de encontrar em humanos, porém comum em animais. Marshmallow, nunca vou te esquecer.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Hamster
Era uma vez uma garota de nove anos, solitária. A garota não tinha muitos amigos, seus pais eram separados, morava em um ambiente hostil onde poucas palavras eram trocadas. Em outubro de 2009 a namorada de seu pai, cidadã de Curitiba, Paraná, veio passar alguns dias no Rio, nossa cidade natal. A menina gostava dela pois era gentil, fazia seu pai feliz e... dava-lhe presentes. Chegando lá, elas conversaram sobre animais de estimação, e , sobre pressão da namorada, o pai dela estava quase convencido a comprar um hamster para ela. Mas seus avós, donos da casa em que moravam, detestavam qualquer animal! Tal fato foi ignorado pelo motivo de eles estarem viajando. A garota, quando descobriu que iria ganhar o hamster, visto que amava animais, ficara felicíssima. Feliz a ponto de não conseguir dormir na noite anterior á compra. No dia seguinte, foi á natação, compartilhando a boa notícia para quem quisesse ouvir. E para quem não quisesse também. Comentou com sua ex-amiga os nomes que escolheria, não se importando se estava sendo ouvida ou não; iria finalmente ter uma bolinha de pelos, uma mascote para cuidar, não se sentiria sozinha. Saiu de lá ofegante, querendo chegar logo á loja de animais, menos de 100 metros de distância do clube em que nadava. Chegando lá, ficou encantada com todos os bichos, gatos para serem adotados, cachorros de raça expostos como produtos em pequenos espaços de vidro, peixes coloridos em aquários imensos. Foi escolher seu hamster. Era uma ninhada de aproximadamente doze animaizinhos, todos com cores claras variando do branco ao laranja. Pegou um que lhe agradou, um macho grandinho com olhos atentos, pretos e vívidos. Tinha o pelo macio, laranja claro e branco, orelhas pequenas e um rabo quase imperceptível, tão curto era. Comprou sua gaiola, simples, com o dinheiro que havia economizado, cem reais em moedinhas, a ração, bebedouro e serragem ficaram por conta dos pais, que, desgostosos, pagaram. Ela chamou o hamster de Marshmallow, e assim começou uma grande amizade. Ela limpava sua gaiola uma vez por semana, aceitando o fardo, ás vezes precisava de um empurrãozinho para limpá-la, cumprir sua responsabilidade. O hamster com o tempo foi se acostumando á presença da garota, ela brincava com ele, o bichinho corria em sua rodinha de maneira frenética, dormia o dia inteiro e ficava ativo á noite. ( Parecia até sua dona, risos) Depois de um ano comprou uma gaiola maior, de quatro andares, vermelha, linda. A menina brincava com o hamster, coloca-o sobre a cabeça, nos ombros, dava algodão a ele para fazer um leito confortável, quando seu pelo crescia muito ela o levava para o veterinário para tosar, e ele surpreendentemente ficava quietinho esperando o serviço terminar. Seus amigos não entendiam: Diziam a ela de maneira um tanto quanto cruel: "-É só um rato!", não entendiam o quanto ela gostava da mascote, e ela desistiu de explicar e deixar ser uma coisa especial apenas entre ela e o amiguinho. Fugiu duas vezes da gaiola, e a menina entrou em desespero, não conseguindo suportar a ideia de ficar sem ele. (Lágrimas subindo aos meus olhos, veja que surpresa). Conseguiu recuperá-lo, que já mudava por estar mais velho. Já não corria tanto. Ela confiava mais nele, e vice-versa. Ela o pegava no colo, o afagava até ele dormir, colocava a mão em concha e ele se apoiava na mesma, fechava os olhos pretos brilhantes, encostava o nariz rosa na barriga dela e sonhava... Por vezes a garota também dormia, e quando acordava, lá estava ele, imóvel, fazendo-lhe companhia. Ela brincava com ele sempre que podia, mas havia vezes que precisava estudar e não tinha tempo... Seu hamster já tinha três anos, seu pelo era agora totalmente branco, Marshmallow não fazia muito senão dormir, comer, já não corria. A garota sabia que hamsters duravam pouco. Até seu pai desenvolvera certa afinidade pelo bichinho e estava receoso com o fim do animalzinho, tão pequeno, tão sensível, tão simples mas que dava tanta felicidade á sua filha. A garota já estava pressentindo o fim, a tristeza já voltava a por as frias mãos em sua alma, ela conseguia sentir. Em uma das melancólicas noites de 2012, pegou Marshmallow no colo, sentindo que ele iria partir logo, que seria a última vez que o pegaria nas mãos. (Chorando ruidosamente agora). -Pausa- Pegou-o, nem fez esforço, ele estava tão fraquinho, tão sereno... a menina deitou-se no chão e o botou sob sua barriga, o afagou, chorou, chorou mais, chorou mais um pouco, chorou mais... disse a ele que o amava, mesmo sabendo que não entenderia, que era irracional... chorou mais.... Depois de três horas de despedida, beijou-o na cabeça, depositou-o de volta... foi para cama chorando, no dia seguinte ainda não estava recuperada, encheu a tigela de comida e água... dois dias depois, o pai abre a porta de seu quarto e diz, desprovido de emoções ou sensibilidade: "Mariana, o Marshmallow morreu." Ela trancou-se no banheiro. Ela chorou um pouco, mas nada comparado a dias atrás. Não quis fazer nada por dias, triste, chorosa, deprimida. Como um animal tão pequeno fez tanta mudança em sua vida? Não sei. Era o carinho que não tinha na casa dos avós? a importância que desempenhava na vida de seu bichinho? algo ali fazia-lhe bem.
Até hoje eu choro quando lembro dele. Um animal tão simples mas tão repleto de amor, um sentimento cada vez mais custoso de encontrar em humanos, porém comum em animais. Marshmallow, nunca vou te esquecer.
Até hoje eu choro quando lembro dele. Um animal tão simples mas tão repleto de amor, um sentimento cada vez mais custoso de encontrar em humanos, porém comum em animais. Marshmallow, nunca vou te esquecer.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
NÃO É FRESCURA
Dois tipos
de pessoa conseguem me irritar consideravelmente. Um deles é o sujeito que
afirma que depressão é frescura. O outro é o que afirma: “Mulher é tudo fraca.
Esse negócio de cólica nem deve ser tão ruim assim quanto dizem.
Pois bem, vamos
lá.
Quinta-feira
de sol, finalmente consigo sair da escola e ficar trancada em casa (não gosto
de sol), ando tranquilamente pelo trajeto de dois minutos exatos que realizo
durante mais de dez anos. Chego em casa, troco uma ou duas palavras genéricas com
a família há muito indiferente, almoço, pego meu livro, leio duas páginas e
caio no sono.
Acordo com a sensação de que
facas dilaceram meu útero, que minhas hemácias estão sapateando dentro de mim,
que tem um redemoinho de caos e destruição de ácido destruindo meus órgãos, me
matando de dentro para fora. Não é exagero. Com isso, não consigo me concentrar
em muitas coisas: Rolo para um lado, viro para o outro, me encolho como um
tatu-bola, deito de bruços, meu útero raivoso por não ter gerado um descendente.
Ou apenas o movimento bruto das plaquetas se agitando. Digo a mim mesma: “Seja
forte, é só uma dorzinha”, mas quem eu estava querendo enganar? Começo a
procurar o remédio para amenizar a minha dor, vasculho gavetas de remédios,
minha escrivaninha, meu armário, nem sinal dos comprimidos.
Não achando os malditos, resolvo
sair e comprar na farmácia aqui em frente. Pego o elevador, tenho vontade de
sentar no carpete e me encolher, nunca mais sair de lá, mas seria estranho, os
vizinhos perguntariam. Saio do prédio, o sol terrível do Rio de janeiro a
queimar minhas retinas e minha pele, e espero os carros passarem para eu
atravessar, visto que a farmácia é do outro lado da rua principal. Espero. Um
ônibus passa devagar enquanto quase não há carros e cogito sair correndo, mas
me contenho. Demora um bocado para conseguir atravessar. Chego á farmácia, peço
o remédio; a cartela de comprimidos está em falta, mas ainda tem em gotas,
muito bom. Minto, nunca havia tomado em gotas, mas não deveria ser ruim. Espero
mais um bocado para atravessar, já pensando em quão bom seria ter a dor
aliviada por um tempo, em como eu poderia voltar a fazer as coisas que gosto,
desenhar, escrever... enfim, cheguei, pinguei vinte gotas do remédio em uma
colher, o líquido amarelo translúcido exalando um fraco aroma cítrico... levei
a colher a minha boca...
Imagine um remédio ruim. Pior
que dipirona sódica (vulgo Novalgina), mas pior. É o sabor do inferno, um sabor
ácido e amargo ao mesmo tempo, e o pior é que se mantêm na boca, é perpetuado,
qualquer coisa que eu comesse tinha gosto desta desgraça. A vontade de vomitar
era maior que tudo, mas me contive em prol da dor maior. E a propaganda não é
verídica, o alívio não é imediato, é cerca de meia hora depois. E minha dor
passou por adoráveis cinco horas. Hora de tomar o elixir de satanás novamente.
Moral da
história: Cólica não é frescura, tomar remédio para cólica não é frescura. Para de criticar e julgar, e , sendo homem, agradeça por não ter cólica.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Uma frase e 15 matérias diferentes
Mariana precisa estudar mas está enrolando.
Matemática: A probabilidade da Mariana enrolar a noite toda e não estudar é de 3/4.
Português: O sujeito da frase, Mariana, exerce o verbo "Postergar", que é o ato de deixar algo( situação, tarefa, dever) para depois, no objeto direto "o dever", que seriam as tarefas domiciliares, utilizando também a conjunção "e" para ligar uma frase a outra, formando uma oração coordenada, e o segundo verbo, agora de ligação "está", que indica o estado do sujeito, e por último, o verbo que forma uma locução verbal. "enrolando", termo coloquial que significa fazer coisas aleatórias para que não se depare logo com o dever/ tarefa/ situação.
História: E no dia 16/11/2015 Mariana Valverde enrolou a noite toda, desencadeando o movimento "Recuperação", que se espalhou por toda sua escola.
Filosofia: Pra quê estudar? Qual seu conceito de enrolar? Estudar não é uma maneira de enrolar a própria vida, com falsas percepções de mundo e idealismo? É tudo relativo.
Inglês: I gotta study but I'm procrastinating.
Física: As leis de atração dos polos negativos entre dedos da Mariana e teclas de seu notebook fazem o fenômeno físico clássificado pela fórmula: n(a.0/3s.t.u.D.2ar). Digitando Mariana está produzindo ATP, está freneticamente a 50 dígitos/min, em aceleração constante, conforme tem mais ideias.
Biologia: Feromônios na cabeça de Mariana que se relacionam ao prazer de não fazer nada estão no espaço sináptico e fazem com que ela atribua-se ao vício, uma situação confortável que seu cérebro detectou, que é manter-se sentada encarando a tela do aparelho eletrônico.
Química: Enquanto Mariana digita este texto inútil realiza a digestão ( ácido clorídrico quebrando moléculas em seu estômago) de diversas partículas ingeridas, e precisa comprar c=o também conhecido como CETONA para limpar suas unhas com esmalte já descascando, enquanto digita. E nada de estudar.
Literatura: Mariana, garota inocente em mundo de feras,
Onde sob suas pálpebras se remexem as esferas
Em seu cérebro, parece que há crateras
Precisa estudar há eras
Alemão: Niemand wird das lesen, deshalb sag ich nur wie Klug bin ich.
Geografia: Mariana, que encontra-se no hemisfério sul, em um país subdesenvolvido, em uma cidade com mata vegetal classificada como Mata Atlântica, em uma cidade ( Rio de Janeiro ) Banhada pelo oceano atlântico, em um país com pouco abalo sísmico pois se localiza sobre a placa tectônica sul-americana. Por isso não há terremotos no Rio, e isso seria pior ainda para fazer Mariana parar de postergar e começar a estudar.
Sociologia: O indivíduo, no caso Mariana, é influenciado pela mídia, atraído para as redes sociais e distrai-se dos seus afazeres. Como o caso é de uma brasileira, provavelmente ela dará o "jeitinho brasileiro" no dia seguinte estudando em locais não propícios, mas é um fato social do brasileiro, não adianta.
Espanhol: Hola que tal yo no hablo espanol pero necessito estudiar y no quiero , muy chatito muchachos, ariba!
Educação física: Devido ao amor incrível de Mariana pela educação física, ela está gastando energia freneticamente digitando no teclado, bebendo água sempre para ficar saudável. Quanto ao sedentarismo de Mariana..... deixemos quieto. Ela precisa queimar calorias pelo resto da noite, mas com um lápis na mão!
Artes: Mariana não está estudando mas está fazendo arte. Aqui. Agora. O que é arte?
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Matemática: A probabilidade da Mariana enrolar a noite toda e não estudar é de 3/4.
Português: O sujeito da frase, Mariana, exerce o verbo "Postergar", que é o ato de deixar algo( situação, tarefa, dever) para depois, no objeto direto "o dever", que seriam as tarefas domiciliares, utilizando também a conjunção "e" para ligar uma frase a outra, formando uma oração coordenada, e o segundo verbo, agora de ligação "está", que indica o estado do sujeito, e por último, o verbo que forma uma locução verbal. "enrolando", termo coloquial que significa fazer coisas aleatórias para que não se depare logo com o dever/ tarefa/ situação.
História: E no dia 16/11/2015 Mariana Valverde enrolou a noite toda, desencadeando o movimento "Recuperação", que se espalhou por toda sua escola.
Filosofia: Pra quê estudar? Qual seu conceito de enrolar? Estudar não é uma maneira de enrolar a própria vida, com falsas percepções de mundo e idealismo? É tudo relativo.
Inglês: I gotta study but I'm procrastinating.
Física: As leis de atração dos polos negativos entre dedos da Mariana e teclas de seu notebook fazem o fenômeno físico clássificado pela fórmula: n(a.0/3s.t.u.D.2ar). Digitando Mariana está produzindo ATP, está freneticamente a 50 dígitos/min, em aceleração constante, conforme tem mais ideias.
Biologia: Feromônios na cabeça de Mariana que se relacionam ao prazer de não fazer nada estão no espaço sináptico e fazem com que ela atribua-se ao vício, uma situação confortável que seu cérebro detectou, que é manter-se sentada encarando a tela do aparelho eletrônico.
Química: Enquanto Mariana digita este texto inútil realiza a digestão ( ácido clorídrico quebrando moléculas em seu estômago) de diversas partículas ingeridas, e precisa comprar c=o também conhecido como CETONA para limpar suas unhas com esmalte já descascando, enquanto digita. E nada de estudar.
Literatura: Mariana, garota inocente em mundo de feras,
Onde sob suas pálpebras se remexem as esferas
Em seu cérebro, parece que há crateras
Precisa estudar há eras
Alemão: Niemand wird das lesen, deshalb sag ich nur wie Klug bin ich.
Geografia: Mariana, que encontra-se no hemisfério sul, em um país subdesenvolvido, em uma cidade com mata vegetal classificada como Mata Atlântica, em uma cidade ( Rio de Janeiro ) Banhada pelo oceano atlântico, em um país com pouco abalo sísmico pois se localiza sobre a placa tectônica sul-americana. Por isso não há terremotos no Rio, e isso seria pior ainda para fazer Mariana parar de postergar e começar a estudar.
Sociologia: O indivíduo, no caso Mariana, é influenciado pela mídia, atraído para as redes sociais e distrai-se dos seus afazeres. Como o caso é de uma brasileira, provavelmente ela dará o "jeitinho brasileiro" no dia seguinte estudando em locais não propícios, mas é um fato social do brasileiro, não adianta.
Espanhol: Hola que tal yo no hablo espanol pero necessito estudiar y no quiero , muy chatito muchachos, ariba!
Educação física: Devido ao amor incrível de Mariana pela educação física, ela está gastando energia freneticamente digitando no teclado, bebendo água sempre para ficar saudável. Quanto ao sedentarismo de Mariana..... deixemos quieto. Ela precisa queimar calorias pelo resto da noite, mas com um lápis na mão!
Artes: Mariana não está estudando mas está fazendo arte. Aqui. Agora. O que é arte?
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terça-feira, 3 de novembro de 2015
Ditadura da felicidade
"-Olá, belo dia, não?
Como assim não?
Você não está feliz?
Como assim?
Vamos repetir
VOCÊ, pessoa que tem tudo para ser feliz
NÃO está feliz? contente? risonha?
MAL-AGRADECIDA!
SE EU TIVESSE O QUE VOCÊ TEM, SERIA FELIZ
SEJA FELIZ!
VOCÊ TEM CASA, COMIDA, ÁGUA, ESTUDO, PAIS
PESSOAS NA ÁFRICA NÃO TEM COMIDA!
ELAS DEVEM FICAR TRISTES!
NÃO VOCÊ!
DOR?
QUE DRAMA
DOR?
QUE PIADA
VOCÊ NÃO PODE SENTIR DOR
VOCÊ TEM CASA, COMIDA, ÁGUA, ESTUDO, PAIS
E OS JUDEUS QUE SOFRERAM NOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO?
ELES SIM SENTIRAM DOR
NÃO VOCÊ
VOCÊ TEM SAÚDE
PARA COM ESSA MANIA
FALSAS LÁGRIMAS
EMO, CRIATURA ESTRANHA
FIQUE FELIZ!
Não está feliz?
Vamos lá
Faça o que te faz feliz
Sorria
Me agradeça por te deixar feliz
De nada"
"-Não tem jeito, aquela garota, ela está estranha. Não é a mesma. Antes ela brincava, não ficava de mau-humor. Mau-humor, deve ser por que está se tornando mulher, mulheres são chatas."
Sabe qual o conceito de Mau-humor, pela autora Gillian Flynn? "Mau-humor é a infelicidade explícita, é a infelicidade que influencia os outros."
Mas eu não sei de nada. Vou lá ser feliz.
Como assim não?
Você não está feliz?
Como assim?
Vamos repetir
VOCÊ, pessoa que tem tudo para ser feliz
NÃO está feliz? contente? risonha?
MAL-AGRADECIDA!
SE EU TIVESSE O QUE VOCÊ TEM, SERIA FELIZ
SEJA FELIZ!
VOCÊ TEM CASA, COMIDA, ÁGUA, ESTUDO, PAIS
PESSOAS NA ÁFRICA NÃO TEM COMIDA!
ELAS DEVEM FICAR TRISTES!
NÃO VOCÊ!
DOR?
QUE DRAMA
DOR?
QUE PIADA
VOCÊ NÃO PODE SENTIR DOR
VOCÊ TEM CASA, COMIDA, ÁGUA, ESTUDO, PAIS
E OS JUDEUS QUE SOFRERAM NOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO?
ELES SIM SENTIRAM DOR
NÃO VOCÊ
VOCÊ TEM SAÚDE
PARA COM ESSA MANIA
FALSAS LÁGRIMAS
EMO, CRIATURA ESTRANHA
FIQUE FELIZ!
Não está feliz?
Vamos lá
Faça o que te faz feliz
Sorria
Me agradeça por te deixar feliz
De nada"
"-Não tem jeito, aquela garota, ela está estranha. Não é a mesma. Antes ela brincava, não ficava de mau-humor. Mau-humor, deve ser por que está se tornando mulher, mulheres são chatas."
Sabe qual o conceito de Mau-humor, pela autora Gillian Flynn? "Mau-humor é a infelicidade explícita, é a infelicidade que influencia os outros."
Mas eu não sei de nada. Vou lá ser feliz.
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