Diabo, satanás, bicho-ruim, como preferirem chamar, o tal "Todo Maldoso" não está apresentando o efeito planejado há muito, e com razão: O ser é representado como um bode! Desculpem-me senhores, mas eu não vejo motivos por ter medo do animal aterrorizante que é o bode.
O "coisa-ruim" e sua imagem na fauna vem da deturpação da imagem de Pã, sagrado deus grego dos bosques e natureza, e sua face, por conseguinte, é a de um bode; a única diferença é que o (anti) deus cristão é mais sombrio para amedrontar os fiéis. Mas isso não vem acontecendo.
Muitos cidadãos até acham a imagem elaborada pela igreja muito agradável e simpatizam com Lúcifer; eu concordo que de ameaçador o ser não tem nada, sendo talvez sociável e acolhedor.
Para os ateus e agnósticos a aparência do "pata-rachada" não importa, visto que não acreditam no mesmo, mas para os religiosos, é um motivador para não fazer o mal, logo, se a imagem do pior ser do universo é simpática, os crentes ( do dicionário: que acreditam, sem generalizações, apenas isso) poderiam ir para o inferno e encontrar com este cara bacana.
Logo, venho solucionar o problema da igreja católica: Abandonem a imagem do bode, ninguém mais os teme! Ao invés disso, poderia colocar a figura do real animal do inferno, que foi criado apenas para amedrontar, comer lixo e ser feito de brinquedinho por gatos.
Imaginem agora: Um satanás semi-humano e semi-barata. Isso mesmo, barata. O bicho terrível das profundezas que, ao encarar o inimigo, lança-se sobre ele e aconteça o que acontecer, nunca para de voar e se jogar contra o oponente.
O bode é um ser pacífico, que fica na dele e come grama alegremente, enquanto a barata é uma fera bestial que faz o homem mais corajoso do mundo subir em um banquinho e gritar pela mãe.
Se a igreja disser que irá salvar as almas de todos do demônio-barata, conquistará o dobro de fiéis; Deixem os bodes em paz e demonizem as baratas.
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