Em calmaria
catarse aniquila-se
Corpo de si inquilino
obliteração esparsa
sim, pode ser reversível
Tudo torna-se risível
Se somos metamorfoses
sejamos plásticos
o pulso de um corpo
constituído de material genético
genérico, asco
Sob o escopo
torna-se espetáculo
Paraísos esponjosos
quem observa a mímese de um planeta
e o anular que o mesmo carrega
De lado o optico
Escolhemos o simbólico
infiltra-se afunila-se adentra
No mar, o silêncio
No interior da célula a ser corroída
o silêncio
pela corrida não diminua o passo
cérebro, fígado e marca passo
A imagem, estatelada
conforme desabam céus
muitos juízes, poucos réus
resultados palavras sonhos ao vento
Nada, absolutamente nada
Pode ser garantido cem porcento