segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

 as palavras, como o sangue fluindo. Eu sei que se eu fosse escrever elas sairiam como uma hemorragia. Estou transbordando de estresse e com a pálpebra tremendo. Sinto raiva e frustração e não queria sentir. Mas é uma coisa engraçada (trágica ) porque eu sinto, ás vezes, que desde que fui morar na casa da minha avó (3 anos) eu não tive DIREITO a verdadeira felicidade. Aquela felicidade boba que as crianças tem por poderem ser crianças; sinto como se a minha vida fosse eu tentando me remendar para tudo e todos o tempo todo. "Por favor, eu valho a pena!!" Como se eu estivesse implorando. Como se estivesse implorando para ter amigos uma vez que era um estrangeiro em minha própria casa. Sinto como se os sonhos tivessem se dissolvido e eu não consiga nem mais enxergar por além da névoa grossa que é o meu sofrimento. Acabei de descobrir que não cobrei de novo pela porra do negócio do check in do meu trabalho. Me sinto muito lixo porque o trabalho é muito simples. Meu estômago se remexe. Nunca trabalhei em um trabalho tão escroto em toda a minha vida, nunca fui tão humilhada. Vou tentar encarar amanhã com positividade. Vou ter estômago para dizer: sim, errei, sim estou fazendo de tudo para melhorar. Nunca trabalhei em hotelaria antes.

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