terça-feira, 11 de agosto de 2020

remodelei

 virando ar

de tanto escrever

ser

ir

vir

servir aos desejos

entre anseios e recheios

de tortas de cerebro

sou so cabelos olesos remando para o chao

retos intestinos

dez mil destinos

e todos caminhos

dao num buraco de minhoca

que e aqui

nenhum lugar

esse lugar metafisico digito igual

escaleta toca

que protege de silencios

com cheiro de dinheiro

e um monte de aterrados enlameados

onde estao suas moedas

respondo na base das sete quedas

acendo o baseado meio enjoado

dos olhares e conversas

sobre minha conta do banco foi cancelada

hahaha tudo branco papo de roupa de

vamo pra outro canto

cantar

deixar decantar o odio por todos esses que almejam o podio

engenharia reversa

para longe de humanas represas

presas almas desaguo em outros portos

olhares mortos derretendo no metro

sopro vida aaaaaaaaar

tento respirar pela cortina de poluicao

entram um monte de sapos

pelo menos estamos acostumados

a comer anfibios fibrosos e brasas

queimam nos olhos mesmo com os banhos de agua fria ca vida da

vivendo sopro letras

m m m o o o

para longe das cadeias que insistem em classificar

nao ha nada para procurar,

eu e os inhames

virando ar

Nenhum comentário:

Postar um comentário