virando ar
de tanto escrever
ser
ir
vir
servir aos desejos
entre anseios e recheios
de tortas de cerebro
sou so cabelos olesos remando para o chao
retos intestinos
dez mil destinos
e todos caminhos
dao num buraco de minhoca
que e aqui
nenhum lugar
esse lugar metafisico digito igual
escaleta toca
que protege de silencios
com cheiro de dinheiro
e um monte de aterrados enlameados
onde estao suas moedas
respondo na base das sete quedas
acendo o baseado meio enjoado
dos olhares e conversas
sobre minha conta do banco foi cancelada
hahaha tudo branco papo de roupa de
vamo pra outro canto
cantar
deixar decantar o odio por todos esses que almejam o podio
engenharia reversa
para longe de humanas represas
presas almas desaguo em outros portos
olhares mortos derretendo no metro
sopro vida aaaaaaaaar
tento respirar pela cortina de poluicao
entram um monte de sapos
pelo menos estamos acostumados
a comer anfibios fibrosos e brasas
queimam nos olhos mesmo com os banhos de agua fria ca vida da
vivendo sopro letras
m m m o o o
para longe das cadeias que insistem em classificar
nao ha nada para procurar,
eu e os inhames
virando ar
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