sábado, 9 de novembro de 2019

O gozo do outro

o que se goza é o seu gozo ou o gozo do outro?
até que limites vai o seu gozo? A partir de qual momento gozar só torna-se banal?
É possível gozar só eternamente e assim satisfazer suas necessidades, sem um contentamento geral?
Gozar no amplo sentido de fornecer prazeres devido a expectativas e metas que outros atribuem a sua persona, a idealização de persona na cabeça  das mesmas. 
É possível não ter responsabilidades morais, físicas, estar desprovido, mas ao mesmo tempo transformar o gozo em ofício? Parece que foi isso que andei fazendo nos últimos tempos.
Por não poder gozar coletivamente em um bando, procuro artes marciais. Para poder gozar artisticamente, um teatro. Talvez devesse procurar mais esses coletivos, me sinto flutuando em uma esfera insípida, enquanto quero me aproximar de um cardume e vagar por aí. Precisava escrever o conto para a disciplina, mas... talvez eu escreva. haja mão.

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