Vamos analisar algumas músicas nacionais da Banda Titãs... Se está pensando que é epitáfio e músicas bonitinhas....
1-"Pule"
A água do mar é boa
A água da torneira é boa
A água da chuva é boa
Água de colônia
É boa a água da lagoa, legal,
Então, pule da janela. Pule.
Trata-se de uma música que te convence a praticar o suicídio e beber água da torneira, do mar, da chuva. Titãs influenciando todos desde os anos 80.
2) "O quê"
Que não é o que não pode ser que
Não é o que não pode
Ser que não é.
O que não pode ser que não
É o que não
Pode ser
Que não
É!
Trata-se de uma interpretação complicada, envolvendo um ciclo infindável das mesmas palavras apenas em ordens diferentes; a sonoridade fica legal; provavelmente foi elaborada com a ajuda de todos os integrantes do grupo e uma pitada de tédio.
3) " Fazer o quê "
Não quero água, eu quero sede
Não quero cabeça, eu quero paredeNão quero água, eu quero sedeNão quero cabeça, eu quero parede Fazer o que, eu vou fazer o queFazer o que, o que é que eu posso fazer?Fazer o que, eu vou fazer o queFazer o que, o que é que eu posso fazer?Não é pior do que parece serNão é pior do que parece ser
Na frase "eu quero parede" podemos notar que o vocalista desta canção deve ter algum fetiche com construções, e em "eu quero sede" prefere sofrer a poder contentar-se com as coisas da vida, prefere ter sede de tudo, ambições, conhecimento. Ou apenas prefere ficar com sede a ter que beber água.
4)"Se você está aqui"
Se você está aqui
É porque veio
Se você veio até aqui
É porque está atrás de alguma coisa
Se você não quer nada
Por que não vai embora?
Na música, podemos relacionar com as pessoas que vão ao shopping apenas para ficar andando, obstruindo meios do povo passar e poder comprar suas mercadorias em paz; Também pode ser atribuído para clientes que visitam milhares de lojas, experimentam, sambam e sapateiam, e no final vão embora.
5) Mulher robot
Acho que vou falar com
telefone
Beijar o abajur
Vou transar com a geladeira
Injetar TV na veia
Aqui apresentamos outro fetiche de um dos membros da banda, com eletrônicos, desta vez.
6) Disneylândia
Turista francesa fotografada semi-nua com o namorado árabe na baixada fluminense.
Filmes italianos dublados em inglês com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia.
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné.
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul.
Pizza italiana alimenta italianos na Itália.
Crianças iraquianas fugidas da guerra não obtém visto no consulado americano do Egito para entrarem na Disneylândia.
Aqui encontramos uma PARTE APENAS de uma música grande, a dúvida que não quer calar: Será que já tocaram esta música ao vivo? Será que decoraram tudo? Haja criatividade!
7) "Pipi Popo"
Seu popô no meu pipi
Seu pipi no meu popô
Meu pipi no seu popô
Meu popô no seu pipi
Relação homo afetiva.
8) "Eu vezes eu"
Eu vezes eu
Espalhados em mim
Eu mínimo Múltiplo comum
Eu menos eu
Do que resta de mim
Eu máximo Único - nenhum
Ela, ele, vocês
Vezes eles, os outros
Eu e eu outra vez
Nervo, músculo e osso
Titãs trabalhando com conceitos matemáticos, a musicalidade é grande, novamente.
9) "A verdadeira Mary Poppins"
Eu sou o verdadeiro Bruce Lee
Eu sou o verdadeiro Bob Marley
Eu sou o verdadeiro Peter Sellers
Eu sou a verdadeira Mary Poppins
Aqui lidamos com a crise de identidade de um dos membros da banda em forma de canção.
10) "Obrigado"
Obrigado
De nada
Obrigado
A nada
Obrigado
De nada
Obrigado
A nada
Obrigado
De Nada
Obrigado
A nada
Titãs agradecendo a seus fãs por não fazerem nada, apenas gostarem dessas músicas sem sentido que tanto amamos.
Todas as músicas acima são verídicas e suas letras também.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Sessão poema #5
POEMA DOS
BÊBADOS
Uma garrafa
de gim
Como esta
dor é ruim
Uma garrafa
de cerveja
Estou
desmoronando, veja
Uma garrafa
de destilado
Para quem
está quebrado
Uma garrafa
de rum
Arrependimento
nenhum
Uma garrafa
de espumante
A situação
é alarmante
Uma garrafa
de vinho
E não tem
mais nada no caminho
Uma garrafa
de Whisky barato
Não tenho
mais tato
Uma garrafa
de licor
Já não existe
mais amor.
Mitic, Mariana
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